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7 de mar. de 2012

“Pode-se converter enquanto se vive” – Claudinei M. Oliveira




Quinta - feira, 08 de março de 2012
Evangelho: Lc 16,19-31  
            No Evangelho de hoje Lucas nos chama atenção para a conversão enquanto é tempo. Não basta viver bem, ter tudo aos pés, esbanjar luxúrias na vida terrena, pois o  importante está no encontro com Deus. Neste momento   teremos de prestar contas de tudo que fizemos, caso não observamos os ensinamentos de Jesus e não praticamos com equidade a justiça, sofreremos muito no mundo dos mortos.
            As tentações do mundo moderno nos embebedam das facilidades e das usuras disponíveis a fim de nos ostentar de poderes perante outros víveres. Colocam-nos à prova  a todo instante e nos cobram discernimento quantitativo, ou seja, temos que apresentar bem para a sociedade esbanjando penduricalhos  caros e variados. Desse modo, o sistema aplaude seu jeito de viver por abraçar a lógica que fossiliza as relações sociais.
            Quem não consegue acompanhar as regras do sistema operante fica isolado, não consegue envolver com ações concretas na sociedade. Marginaliza-se. Distante das mesas de reuniões, onde tudo é colocado a bel-prazer  dos protagonistas, os insolentes, como são chamados pelas raposas, encolhem em submissão eterna.
            As sobras das mesas dos poderosos, portanto, alimentam legiões de desamparados. Aproveitam-se das migalhas dispensadas  para continuar respirando. Não fazem muita questão da qualidade do espólio, para tanto, alimentar-se é primordial  na dura batalha diária.
            Enquanto o homem rico desfrutava da riqueza acumulada, o pobre Lázaro permanecia na pobreza.  Sua vida consistia na miséria provocada pela insensatez do homem rico. Sobrevivia ao tempo terreno na misericórdia de Deus. Lázaro aguardava pacientemente a revelação da justiça.
            Justiça foi uma das palavras que Jesus mais usou nos diálogos com seus discípulos e amigos. Ela transcende o olhar na cumplicidade entre irmãos, acolhe com vigor as diferenças e respeita os pormenores das pessoas. Viver sob a justiça aumenta a capacidade de olhar ao redor com intuito de consolidar a paz e a fraternidade.
            Para o homem rico do Evangelho faltou à justiça. Foi arrogante com os irmãos. Não prestou atenção nas maravilhas que Deus colocou diante de si. Relutou para si todo o poder. Contudo usou o privilégio para massacrar os servos de Deus. Ou seja, deu aos pequenos somente o dispensado de sua farta mesa.
            Diante de Deus o homem rico sucumbiu pelas suas práticas. Não conseguiu a salvação no primeiro estágio, foi preciso purificar no mundo dos mortos. Pediu socorro a Lázaro e aos homens de Deus, mas não foi atendido. Tudo que construiu distanciou da salvação. Agora seu mundo não faz parte do mundo bondoso.
            A lição do Evangelho é primordial. Jamais poderemos  esquecer de que a justiça fundamenta a nossa prática, porém se não consigamos desprender do mundo cobiçado, faz-se necessário a conversão enquanto é tempo. Mudar de atitude, viver as glórias de Deus, compartilhar aquilo que gratuitamente recebemos do Criador. Viver na paz do Cristo Ressuscitado.
            Enfim, aprendemos a amar a todos sem distinção de raça, credo ou posição social. Está foi a prática de Jesus. Sua vida terrena foi um exemplo peculiar. Assim, a cada ação feita de coração voltada para a vida e as necessidades básicas de todas as pessoas, nossa salvação vai sendo construída no céu. Caro leitor, vivamos o espírito fraterno aqui na terra para continuarmos ao lado do Criador. Que assim seja, amém!
            Felicidades e um forte abraço. Claudinei M. Oliveira.

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