Segunda - feira, 05 de março de 2012
Evangelho: Lc 6, 36-38
Em nosso dia-a-dia tentamos imitar o Criador. Mas devido as tentações criadas para manipular as idéias e os nossos desejos, caímos nos pecados capitais. Nossos olhos enchem de querer por aquilo que vêem, porém compromete-se com a convivência com Deus. São tantas ofertas vulgares, prazerosas, vultosas e tendenciosas que não damos conta do estrago provocado. Podemos exemplificar quando visitamos uma loja de utilidade doméstica, não temos pudor e arriscamos vários meses a fatura do cartão numa compra pelos desejos dos olhos. Depois de um dia nos arrependemos da grande maldade que fizemos na ânsia do impulso.
Na profecia de Daniel há uma suplica a Deus para ter piedade do povo por não ter como fugir dos pecados. Está súplica é tão presente que parece que somos nós que estamos em súplica. Ele relata: “Eu te suplico, Senhor, Deus grande (...), que preservas a aliança e a benevolência aos que te amam e cumprem teus mandamentos; temos pecado, temos praticado a injustiça e a impiedade, temos sido rebeldes, afastando-nos de teus mandamentos e de tua lei” (Dan 9,4-6) Ainda bem que Daniel compreendeu as faltas cometidas e as dificuldades para encontrar o perdão, ou seja, como sair da rebeldia, da injustiça e da impiedade? São situações que prendem o povo, assegurando diante dos males e não dão oportunidade de safar-se do encardido. Porém, ao reconhecer o fracasso diante do Senhor já está dando um passo no rumo certo.
O que precisamos é reconhecer que somos pecadores e que lutamos para seguir os passos do mestre. Pensar assim, explicamos para Deus que temos sede de justiça e da comunhão fraterna. Significa também que estamos buscando o perdão e a reconciliação pelas faltas cometidas. O que não pode acontecer é manter-se passivo diante das faltas e nada fazer para buscar o perdão e a reconciliação para abrir caminhos rumo a salvação.
Para tanto, devemos fazer como Lucas escreveu sobre Jesus para sua comunidade: “sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis para não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados; daí e vos sereis dado”. Sem sombra de dúvidas, fazer o que Jesus falou não é tarefa fácil. Exigem de nós uma entrega e uma conversão das faltas cometidas, pois desfazer dos males que permeiam o nosso ser requer maturidade na fé e comprometimento com a palavra. Nosso Deus é pura ternura, compaixão, bondade e amor. Ele é o grande exemplo para ser seguido. Ademais, a partir de seus ensinamentos tenacidado nas suas práticas, conquistaremos o Reino Feliz e Verdadeiro.
Mas, sejamos repetitivos, como deixarmos de ser tentados dos males que nos cercam? Como abraçar a cruz do Cristo ressuscitado, sem medo e sem pudor? Como viver na paz de espírito em meios a tantas maldades? De uma coisa temos certeza: se não agirmos corretamente e não desfazermos das faltas cometidas, nós não teremos paz diante do Senhor.
Enfim, para livrar das faltas precisamos reconhecer que somos pecadores e, com gesto de humildade diante de vosso Cristo, peçamos o perdão dos pecados para aliviar das tensões das maldades. Não queremos viver no isolamento de Cristo e para entrarmos no rol do povo escolhido basta darmos um passo na direção correta. Que assim seja, amém!
Peça perdão dos seus pecados. Felicidades. Claudinei M. Oliveira
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