31 de março
Neste Evangelho vemos que muitos judeus ao ver os prodígios realizados por Jesus, acabaram por crendo n’Ele. Por outro lado, os sumos sacerdotes e os fariseus, estavam muito preocupados com a fama de Jesus, com a sua demonstração de poder, e acima de tudo pelo fato de Jesus não ter medo de denunciar os crimes e pecados dos saduceus.
Então, os fariseus, escribas sacerdotes não descansaram enquanto não conseguiram um jeito de anular a pessoa de Jesus Cristo. Preocupados com a sua fama e a multiplicação dos milagres, na verdade, eles estavam sem saber o que fazer. Foram muitos os enfrentamentos entre eles e Jesus, onde questionavam a pessoa de Cristo, Até que finalmente, Os pontífices e os fariseus convocaram o conselho... ...E desde aquele momento resolveram tirar-lhe a vida.
Isso mesmo. Decidiram matar Jesus, O inocente. Resolveram matá-lo por Ele fazer o bem. Curar e ressuscitar pessoas, aconselhar a seguir o caminho reto, a não nos preocupar com o dia de amanhã, e a não ter medo, mas crer n’Ele e no Pai, tudo isso incomodava muito os líderes judaicos. E o que mais indignaram os pontífices ou sumo sacerdotes, foi fato de Jesus dizer que Ele era o Filho de Deus. Para os judeus, isso foi uma grande blasfêmia, mas na verdade, eles queriam era mesmo eliminar aquele poderoso concorrente. Então aquele conselho foi um pré-julgamento de Jesus, onde O Filho de Deus foi de antemão condenado.
Também nós condenamos e até mesmo “queimamos” os nossos concorrentes, arrumando um jeito de diminuir as suas qualidades: Seja no emprego, por ciúmes daqueles colegas que são mais capazes que nós, seja aquela garota que é mais bonita do pedaço, ou aquele cara forte que arrasa quando chega na área...
Será que você também fez isto?
Semana passada, conversando com um professor, ele disse-me: “Trabalhei muitos anos como funcionário público, e, como eu não conseguia nivelar-me aos demais, quase sempre era chamado de “estrela” e era muito perseguido, acho que não necessariamente pela minha inteligência ou pelo meu destaque, pois não sou pessoa que gosta de aparecer, mas pelo meu esforço. E, o pior, foi quando tive por chefe, uma coordenadora que sabia menos do que todos nós, sabia menos do que eu.”
Caros irmãos: A psicologia diz que quando cruzamos com outra pessoa na rua, na nossa mente fazemos um pequeno julgamento, ao comparar-nos com aquela criatura de Deus. Olhamos discretamente e pensamos: “será que esse(a) aí já leu os livros que eu já li? Será que tem as mesmas propriedades que tenho? Não me parece que já viajou tanto quanto eu. Que visitou os mesmos lugares que eu visitei!...
Precisamos tomar mais cuidado para não fazer como os líderes judaicos. Ter mais cuidado com os nossos pensamentos e palavras. E, lembrar, acima de tudo o que nos disse o Ressuscitado: “Não julguem e não serão julgados! Não condenem e não serão condenados!”
Sal
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