14 de junho
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 5, 43-48
Na religião do povo de Israel se pregava que deveria amar o irmão e que poderia odiar o inimigo. Com esta lei o povo que se julgava eleito, usavam isso para justificar a violência e o ódio pelos outros povos.
O amor misericordioso de Deus Pai revelado em Jesus Cristo nos ensina que não se deve excluir ninguém, nem mesmo os maus. Pois através do nosso amor eles podem se converter, podem conhecer e amar Jesus.
Amar o inimigo é rezar para que ele também entre em comunhão com o Pai que o ama tanto quanto a nós, mesmo ele sendo um problema para mim ou para a sociedade. Não devemos pagar o mal com o mal.
Amar o inimigo não é uma opção do cristão, é antes de tudo uma condição para ser cristão.
Se quisermos seguir os passos de Jesus começamos por aprender a amar e perdoar, vivendo a fraternidade e o amor universal. Precisamos nos revestir da misericórdia de Deus para termos força para lutar contra todo tipo de vingança e violência.
"Sede perfeitos como vosso pai celeste é perfeito". Viver esta perfeição é não deixar se dominar pela onda do fazer justiça com as próprias mãos e deixar que a justiça de Deus prevaleça. Amar na gratuidade de filhos de Deus, sem olhar a quem, e deixar que o amor fale mais alto e que a barreira do ódio caia por terra.
Os discípulos de Jesus são chamados a dar testemunho num mundo egoísta marcado pelo ódio e pela indiferença, mas nossa presença deve levar o mundo a crer no amor de Deus que não faz distinção entre as pessoas boas ou más, pois ele se preocupa com todos e não quer que ninguém se perca, mas que se converta e que viva para a vida eterna.
Em Cristo
Rita Leite
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