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11 de jul. de 2010

Não vim trazer a paz, mas sim a espada - Fr. José Luís Queimado, CSsR


12 SEGUNDA

Evangelho - Mt 10,34-11,1


MÃOS À OBRA!

Aqui, nesta perícope, encontramos o chamado discurso do discipulado; um dos cinco discursos do Evangelho de Mateus. Como já vimos na reflexão do dia 07 de junho, este Evangelho está estruturado em torno de cinco narrativas e cinco discursos. Do capítulo 5,1 ao 7,29, encontramos o famoso sermão da montanha. O capítulo 10 contém os ensinamentos e exortações aos discípulos. No capítulo 13, vemos Jesus falar do Reino de Deus em parábolas. Já o capítulo 18 nos mostra as falas do Mestre sobre a igreja (assembleia). E, por fim, encontramos a despedida de Jesus do capítulo 24,1 ao 25,46, – conhecido como discurso escatológico (do fim último das coisas). E é claro que a narrativa da Paixão-Morte-Ressurreição de Jesus é o eixo central em torno do qual o Evangelho ganha vida.

O capítulo 10, o segundo discurso de Jesus no Evangelho de Mateus, mostra-nos a radicalidade do convite do Mestre ao discipulado. Ele quer deixar claro que não será fácil segui-lo; que não haverá conforto nem luxos no decorrer dessa caminhada!

Parecem-nos duras as palavras de Jesus. Ele salienta que a discórdia surgirá entre os mais próximos, por causa de seu nome e de seu projeto. Até mesmo os familiares perseguirão os seus membros para erradicar (acabar) com a novidade das falas de Jesus. Mas são exatamente aqueles que se dispuserem a passar por essas tormentas, a ponto de se doarem completamente (perder a vida), que ganharão uma vida mais verdadeira, mais intensa, mais prazerosa de ser vivida.

E todos aqueles que ajudarem no anúncio do Reino serão considerados discípulos de Jesus. Haverá os que pregarão a palavra, mas haverá os que sustentarão os pregadores e a pregação. Jesus deixa claro que os pregadores fazem parte do rebanho dos pequenos, mas são escolhidos para serem condutores da grei.

Quando nos encontramos com missionários, que trazem uma palavra de conforto e de esperança aos nossos lares e às nossas vidas, devemos tratá-los como Jesus pediu. Não importa a religião, não importa a cor da pessoa, não importa o seu status social e não importa a sua escolaridade. O que importa é que essas pessoas desejem mudar as estruturas de morte e de opressão que esmaga os seres humanos. Todo profeta é denunciador. Todo profeta que anuncia, também denuncia. Ajudemos esses profetas a realizarem o sonho de Deus em nossa sociedade!

Se você acha que não pode anunciar a Palavra de Deus com palavras, anuncie com gestos e obras. Valerá muito mais aos olhos de Deus. Mas não pense que essas falas de Jesus são uma defesa à ajuda financeira, muito veiculada hoje em nossas igrejas, mas são propostas de ajuda concreta à realização do Reino de salvação. Não pense que profetas e missionários devem estar de bolsos cheios e viverem uma vida opulenta, pois isso é contrário à proposta de desprendimento feita por Jesus. Existem várias formas de realizar o dom da profecia e da missionariedade; portanto, mãos à obra!

Fr. José Luís Queimado, CSsR

(jlqueimado@ig.com.br)

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