09/06/2011: 5ª feira
"CONTEMPLEM A MINHA GLÓRIA" – Nancy
Jo 17,20-26
"CONTEMPLEM A MINHA GLÓRIA" – Nancy
Jo 17,20-26
Jesus, no evangelho de hoje, rogava a Deus não só pelos seus discípulos que acreditavam nele, mas rogava ainda por aqueles incrédulos que um dia acreditariam também, pois veriam a glória do Senhor.
Viver em unidade é a exortação de Jesus aos seus discípulos desde aquele tempo. Unidade é a palavra de ordem que continua ecoando desde a paixão, morte e ressurreição de Jesus até os dias de hoje a nós cristãos – seus seguidores. É por essa unidade que Jesus roga ao Pai do Céu, reconhecendo-nos inclinados à segregação.
A tendência de criar grupinhos, divisões, panelinhas é característica do homem. Não podemos negar, de forma alguma, que nos relacionamos melhor com algumas pessoas do que com outras, que nos simpatizamos com fulano e não com sicrano, ou até mesmo que o nosso santo não bate com aquele irmão...
No entanto, precisamos aprender a conviver e aceitar as diferenças em nosso entorno e contexto. Somos todos iguais e diferentes em alguma coisa. Iguais organicamente falando, mas diferentes nos traços físicos, no temperamento, no caráter etc.
Somos convidados, como pessoas diferentes, a buscar com sabedoria a unidade em nosso lar, na igreja, no trabalho, na comunidade. É na diferença que se encontra a riqueza de dons que poderão ser colocados a serviço dos irmãos. Afinal, estamos e somos conectados ao Pai. Somos o fio de uma mesma teia – a teia da vida cristã.
O excerto do texto abaixo, escrito pelo Chefe Seatle, fala muito bem a respeito da unidade. Vejamos.
"Todas as coisas estão conectadas, como o sangue de uma família. Nós não criamos a teia da vida, somos apenas um fio dela. O que fazemos a teia, fazemos a nós. Todas as coisas estão conectadas."
Não devemos ter dúvidas de como somos ligados ao mesmo Pai, razão maior da preocupação de Jesus em nos manter em unidade, pois juntos somos realmente mais fortes.
Como estamos vivendo o nosso dia a dia: buscamos a unidade na oração, no serviço das pastorais, nos movimentos, na organização de atividades festivas da nossa paróquia? Acolhemos um novo irmão que chega ao nosso grupo de trabalho, dando a ele a oportunidade de demonstrar seus dons e assumindo algumas tarefas? Ou isolamos todos aqueles que chegam porque não fazem parte da nossa turma?
Lembremos: Jesus nos exorta a unidade, para que possamos ser exemplos vivos àqueles que ainda não crêem, pois a unidade só se efetivará na união dos cristãos pelo bem comum, pelas causas coletivas, na partilha e compartilhamento do amor incondicional de Jesus pela humanidade.
A unidade deve partir de cada um de nós para irradiar os dons do Espírito Santo a todos os irmãos que nos rodeiam. O verdadeiro testemunho deve ser de cada um de nós, seguidores de Cristo. Para que todos "CONTEMPLEM A MINHA GLÓRIA" Amém!
Abraços fraternos.
Nancy – professora
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