11 de Junho
A morte de cruz foi, na vida de Jesus, a expressão consumada de seu amor pela humanidade pecadora e de sua fidelidade ao Pai. Ela resumiu seu projeto de serviço ao Reino de Deus e comprovou que sua vida estava totalmente centrada no Pai.
A cena do coração de Jesus, transpassado pela lança com o conseqüente jorrar de água e sangue, foi carregada de simbolismo sacramental. Do coração de Jesus, brotava a água do Batismo, que purificaria o cristão do pecado e refaria seu relacionamento com Deus. Pelo Batismo, o cristão se converteria ao amor e ao perdão, redescobriria a importância da comunhão fraterna e passaria a fazer parte do povo novo, salvo por Jesus. O sangue jorrado do coração de Jesus simbolizava a Eucaristia, em que sua paixão e morte seriam revividas como memorial, recordando, sem cessar, a presença de seu sacrifício redentor, na história humana.
O coração transpassado não correspondeu à pura constatação de que Jesus, realmente, tinha chegado ao fim. Pelo contrário, a abundância de água e sangue apontavam para a inauguração de tempos novos. Do coração aberto nasceria a Igreja, cuja missão seria levar adiante a obra redentora de Jesus e manter viva sua memória na consciência da humanidade, mediante um testemunho de vida modelado em Jesus. Seu coração seria um apelo aos cristãos para viverem o amor e manifestarem sua fidelidade ao Pai, até o extremo.
Prece
Senhor Jesus, que a água e o sangue, jorrados de teu coração transpassado, revigorem o amor e a fidelidade que estão no meu coração.
( Pe. Jaldemir Vitório)
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