Marcos, neste evangelho nos faz um resumo das principais aparições de Jesus.
Quando Jesus sofria na cruz, houve quem disse: "Ele salvou outras pessoas, mas não pode salvar a si mesmo." É que essas pessoas não sabiam do plano de Deus, que foi anunciado pelos profetas. Jesus podia, sim, se salvar daqueles sofrimentos de cruz, mas preferiu coisa melhor, como foi planejado, voltar à vida no terceiro dia.
Jesus é a nova Aliança. Antigamente, o povo de Deus matava e oferecia cordeiros ao Pai. Jesus avisa que daquela data em diante, Ele é o novo cordeiro. Um novo acordo, Uma Nova Aliança. O Cordeiro Pascal, que é oferecido a Deus pelos nossos pecados, e sofre sem reclamar.
Para reconciliar consigo todos os homens destinados à morte por causa do pecado, Deus tomou a iniciativa amorosa de enviar o Seu Filho para que se entregasse à morte pelos pecadores. Anunciada no Antigo Testamento, em particular como sacrifício do Servo sofredor, a morte de Jesus acontece «segundo as Escrituras». E não segundo a vontade de algumas pessoas que passaram e viram o Crucificado sofrer calado.
Toda a vida de Cristo é oferta livre ao Pai para realizar o seu desígnio de salvação. Ele dá «a sua vida em resgate por muitos» (Mc 10,45) e deste modo reconcilia com Deus toda a humanidade. O seu sofrimento e a sua morte manifestam como a sua humanidade é o instrumento livre e perfeito do Amor divino que quer a salvação de todos os homens.
E após ser imolado, o Novo Cordeiro da Nova Aliança, ressuscita no terceiro dia, e prova isto aparecendo a várias pessoas.
Embora seja um acontecimento histórico, constatável e atestado através dos sinais e testemunhos, a Ressurreição, enquanto entrada da humanidade de Cristo na glória de Deus, ainda hoje é vista por alguns com descrença. Tem gente que se recusa a acreditar nestes fatos históricos, e veem Jesus como um homem histórico, e não como o filho de Deus que se fez homem.
A Ressurreição de Cristo não foi um regresso à vida terrena. O Seu corpo ressuscitado é Aquele que foi crucificado e apresenta os vestígios da Sua Paixão, mas é doravante participante da vida divina com as propriedades dum corpo glorioso.
Que a nossa fé no ressuscitado seja igualmente gloriosa e sem sombras de dúvidas. Pois a Ressurreição de Cristo foi um fato histórico.
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