Dia 17 de maio
O trabalho gigantesco os apóstolos superava barreiras e ultrapassava fronteiras chegando a todos os povos daqueles tempos, isso graça a força e a presença do ressuscitado que os acompanhava passo a passo.
Paulo insistiu em convencer aos judeus que Jesus era o Messias, porém esses, por causa da dureza dos seus corações, fizeram com que Paulo desistisse deles. Paulo sacudiu as vestes e dirigiu-se aos pagãos. Foi falar para quem queria ouvir. Muitas vezes em nossa jornada, em nossa caminhada de evangelização, poderá acontecer algo semelhante. Poderá acontecer que teremos de sacudir a roupa e abandonar o lugar onde estamos evangelizando, e pegar a nossa viola e ir cantar em outro lugar. Largando os indiferentes e partindo para outra freguesia onde possamos falar para aqueles que estão dispostos a ouvir a palavra de Deus. Pois às vezes é inútil, é perda de tempo, ficar insistindo muito com aqueles que não querem nada com nada, que são indiferentes, ou que pertencendo a outras religiões ou seitas, fecham os ouvidos às nossas mensagens, nossos recados de Deus para eles.
Este ano eu fiz isto. Larguei duas das escolas onde fazia um trabalho ecumênico de evangelização, e fiquei somente com uma que apesar de ser distante da minha residência, ainda encontro todo apoio da direção, e os alunos têm boa vontade em escutar a mensagem atualizada de Cristo, sendo que alguns até demonstram verdadeiro interesse, ao ponto de fazerem perguntas, de participarem e até continuam a conversa comigo pelo corredor.
O próprio Jesus nos recomendou a agir assim, quando fez referência às cidades de Betsaida e Corasim.
No Evangelho, Jesus anuncia a sua morte. Anuncia a sua volta para junto do Pai.
Caríssimos. Será que nós iremos um dia para junto do Pai? Por mais que nos cuidemos por mais que procuramos viver de acordo com o Evangelho, sempre é possível um deslize, sempre poderá ser possível que na última hora, sejamos arrebatados, arrastados pelas inúmeras tentações do mundo e cairmos em pecado grave, nos impossibilitando de merecer a graça da misericórdia salvífica de Deus. Porém, se sabemos que a nossa salvação depende de nós, especialmente da fé e da caridade, mais a graça de Deus, teremos a esperança e a confiança nas promessas de Cristo. Assim, apesar de ficarmos tristes pela nossa dificuldade de observar os mandamentos de Deus, pela misericórdia infinita de Deus, poderemos ter a nossa tristeza transformada em alegria eterna.
Sal.
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