Sexta-feira, 20 de abril de 2012
2ª Semana da Páscoa
Santos do Dia:Hugo de Anzy-le-Duc (monge), Inês de Montepulciano (dominicana, virgem), Marcelino de Embrun (bispo), Vicente e Domnino (todos mártires da África), Marciano de Auxerre (monge), Sulpício e Serviliano (mártires de Roma), Teodoro Trichinas (eremita), Teótimo de Tomi (bispo), Vítor, Zótico, Zenão, Acindino, Cesário, Severiano, Teonas, Antonino e outros Companheiros (mártires da Nicomédia).
Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 5, 34-42.
Eles saíram muito contentes, por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus.
Salmo responsorial: 26, 1.4.13-14.
Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor.
Evangelho: João 6, 1-15.
Distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam.
Eles saíram muito contentes, por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus.
Salmo responsorial: 26, 1.4.13-14.
Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor.
Evangelho: João 6, 1-15.
Distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam.
Por meio do “sinal” da multiplicação dos pães se evidencia o sistema econômico que rege a comunidade judaica, caracterizada especialmente pelo binômio “compra-venda”, onde “comprar” significa obter o bem necessário para a vida, em troca de dinheiro. Esse sistema cria uma forte dependência, já que a vida, expressa no alimento, não está diretamente ao alcance do ser humano, mas é mediada por certos indivíduos que tomaram o poder.
Jesus não assume esta estrutura econômica e, como resposta à necessidade que se apresenta, ensina seus discípulos uma maneira nova de se relacionar com os bens que possuem. Felipe simboliza a impotência dos pobres, pois nem com meio ano de jornada se poderia alimentar tanta gente. André apresenta a Jesus uma alternativa diferente do comprar, mas se da conta de que, ainda que tenha um garoto disposto a compartilhar o que tem, não é suficiente para mudar a realidade; o sistema é mais forte e é quase impossível não depender dele.
Entretanto, o milagre começa quando se compartilha o pouco que se tem, quando compreendemos que os bens que possuímos não nos pertencem, mas que são dons recebidos de Deus e, portanto, devem ser compartilhados com toda a humanidade.
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