12 de maio - Sábado
Evangelho João 15, 18 - 21
A Palavra "mundo" é largamente empregada pelo evangelista João, mas as vêzes com sentido diferente, neste evangelho por exemplo, mundo não é o planeta ou a Obra da Criação, mas sim o mundo do mal, dos que deliberadamente se opõe a Verdade que Deus revelou em Jesus. Odiar é o contrário do Amar, o amor quer a Vida do outro e a sua alegria, o Ódio quer a morte e a destruição daquele que é odiado.
O homem quer um Deus forte e poderoso, um ser de moral irreprensível, seguidor da lei de Moisés, um Deus que privilegie os justos e santos, e que castigue implacavelmente os injustos e pecadores. Um Deus que continue a ter uma raça escolhida, exemplo de pessoas boas, sinceras, e que por isso mesmo são sempre abençoadas com longa vida, e bens materiais. Um Deus que se valorize e que não se misture com os míseros mortais.
O primeiro problema na relação da comunidade judaica tradicional com Jesus, Ele não atende essa expectativa e ainda por cima, se relaciona com pessoas que nem de longe fazem parte da "raça escolhida e Nação Santa". Mas o que provocou o ódio e a rejeição a Jesus por parte dos Judeus tradicionais, foi ele ter se apresentado como Filho de Deus, o grande esperado e não havia outro.
Os seguidores autênticos de Jesus o imitam em tudo, ensinam suas palavras, realizam as mesmas obras, ou seja, dão continuidade á Missão de Jesus tornando-se assim a prova inequívoca de que Jesus ressuscitou, está vivo e caminha com eles. Quem odeia a alguém, quer ver esse alguém morto, esmagado e destruído para sempre, e alguém que lembre4 essa presença, só fará aumentar o ódio dos seus opositores.
Na pós modernidade essa rejeição e esse ódio por Jesus, seu evangelho e seu reino, continua. Muda-se a referência, os Judeus conservadores o odiavam porque ele não correspondia ao modelo de Messias que eles acreditavam, a partir de suas tradições e da escritura, já o homem da pós modernidade quer um Jesus que seja á sua imagem e semelhança, adequado a um estilo de vida que privilegie a busca de prazer, de realização pessoal, em um egocentrismo exacerbado onde o homem é o deus de si mesmo.
Qualquer postura, pensamento ou atitude que contrarie tudo isso, irá atrair ódio e rejeição. O discípulo de Jesus sempre navega contra a correnteza!
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